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Um sonho é algo impossível?

  • Foto do escritor: Tudo Guaimbê
    Tudo Guaimbê
  • 4 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

Para Jeferson César Silva de Oliveira, de 20 anos, ser aprovado em medicina era algo distante, uma vez que o jovem não dispunha de recursos como cursinhos e professores renomados para ajudá-lo na difícil batalha da aprovação.

Porém, sua força de vontade venceu qualquer desestímulo e Jeferson foi aprovado em medicina através do SISU (Sistema de Seleção Unificada) da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba. Para chegar lá, o estudante teve que conciliar horas de estudo com o seu trabalho no campo junto aos seus pais e sua irmã de dez anos.

Jeferson César, que passou boa parte da vida no sítio Lage do Carrapicho, zona rural de Alagoinha (PE), acordava às 5h da manhã e cuidava das atividades do sítio até às 10h. "Lá eu levava meu celular e com o fone de ouvido ia escutando algumas aulas que eu tinha encontrado na internet", disse ele ao G1. Das 10h às 14h, César almoçava e cumpria suas primeiras horas de estudo.

Após isso, até às 17h, ele trabalhava e depois seguia para o IFPE (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco), onde cursava licenciatura em física e permanecia até às 22h. Ao chegar em casa, mais estudo até a hora de dormir.

Agora, Jeferson será o primeiro de sua família a cursar medicina, o que é um grande motivo de orgulho para os seus pais, que só estudaram até a terceira série do ensino fundamental.

O jovem relata que nunca participou de cursinho algum. Na redação, sua matéria com melhor nota, nada menos que 920 pontos obtidos. Segundo ele, uma redação por semana foi o suficiente para o excelente resultado.


Fonte: g1

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