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A menina com 2 corações

  • Foto do escritor: Tudo Guaimbê
    Tudo Guaimbê
  • 20 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

Atualmente com 14 anos de idade, Victória Emanuelle, de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, nasceu com um problema cardíaco congênito raro, conhecido como anomalia de Ebstein. Apesar de ter sido detectado quando tinha apenas 5 meses, ela só foi operada após os 12 anos, idade máxima recomendada para a operação, nesses casos. "Depois dessa idade, meu problema começou a se agravar e eu me cansava muito com pequenas coisas, não conseguia pentear o cabelo nem tomar banho. Tinha falta de ar e sentia muito cansaço", conta Victória.


No ano passado, Victória acabou sendo indicada por uma médica da sua cidade natal para um cirurgião da Beneficência Portuguesa de São Paulo, onde ficou internada por quatro meses e finalmente foi operada no dia 24 de setembro.


Ao dar entrada no centro cirúrgico, a operação foi bem-sucedida, mas devido ao desgaste acumulado ao longo do tempo, seu coração entrou em falência.


"Os médicos disseram que eu não conseguiria viver com ele, mas houve uma recuperação de aproximadamente 20%, e não quiseram desprezá-lo. Usaram uma técnica onde um novo órgão é colocado ao lado do antigo para ajudar", conta. O resultado disso é que a adolescente acabou ficando com dois corações.


Os médicos esperam agora que o antigo coração se recupere completamente para que o órgão transplantado possa ser eventualmente retirado e ela fique apenas com o antigo. "Após ficar um mês na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), fiquei três meses no quarto. Nesse período, como sou jovem, o processo de recuperação, tanto cardíaca quanto motora, foi muito rápido", explica ela, que diz também que o restabelecimento completo ocorreu de janeiro deste ano para cá.


Fonte: uol

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